sexta-feira, 2 de novembro de 2012

FENOXIMETILPENICILINA POTÁSSICA

 
FENOXIMETILPENICILINA
POTÁSSICA
Ref. PEN-VE-ORAL
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Pó para solução oral - 80.000UI/ml Comprimido - 500.000UI
INDICAÇÕES
Amigdalite, bronquite, faringite, otite, sinusite. Escarlatina. Erisipela. Febre reumática. Infecções estafilocócicas. Infecções da pele e tecidos moles. Infecções gênito-urinárias. Profilaxia da endocardite bacteriana.
POSOLOGIA
Adultos e crianças acima de 12 anos: 1 comprimido (500.000UI) VO, de 6/6h, ou 200.000UI a 800.000UI VO, de 6/6h. Crianças menores de 12 anos: administrar 25.000UI a 50.000UI/kg/dia VO, de 6/6h. Na profilaxia da endocardite bacteriana, administrar 2g VO, 1 hora antes do procedimento, e 1g VO, após 6 horas.
A dose e a duração da terapia dependerão da idade, sensibilidade do microorganismo e gravidade da infecção, e deverão ser ajustadas à resposta clínica do paciente.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade às penicilinas.
EFEITOS ADVERSOS
Reações alérgicas (eritema maculopapular, eritema multiforme, urticária, síndrome de Stevens- Johnson, artralgia, febre, edema angioneurótico, broncoespasmo e anafilaxia). Anemia, trombocitopenia, púrpura, eosinofilia, leucopenia, agranulocitose. Náusea, vômito, diarréia e colite pseudomembranosa. Candidíase. Nefrite intersticial. Agitação, ansiedade, insônia, vertigem, alterações no comportamento.
INTERAÇÕES
Pode haver reação alérgica cruzada com o grupo das cefalosporinas. Antibióticos bacteriostáticos, tetraciclinas, eritromicina, sulfonamidas e cloranfenicol podem ocasionar efeito antagônico. Aumenta a toxicidade do metotrexato e reduz a eficácia dos contraceptivos orais. Pode ter sua ação aumentada pela probenecida. Sinergia com aminoglicosídeos.
PRECAUÇÕES
Uso restrito em infecções severas, porque a absorção pode ser imprevisível.
Deve ser tomada de estômago vazio ou 2 horas após as refeições. Pacientes com insuficiência renal podem precisar de ajuste de dose.


DOXICICLINA (CLORIDRATO)

 
DOXICICLINA (CLORIDRATO)
Ref. VIBRAMICINA
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Comprimido revestido - 100mg
INDICAÇÕES
Infecções causadas por Chlamydia (tracoma, psitacose, salpingite, uretrite e linfogranuloma venéreo). Infecções por Rickettsia. Brucelose (associado com rifampicina). Doença de Lyme. Infecções respiratórias e genitais por Mycoplasma. Sífilis, em pacientes alérgicos à penicilina. Acne. Infecções periodontais. Exacerbações de bronquite crônica. Sinusite. Prostatite crônica.
POSOLOGIA
Adulto: 100mg a 200mg/dia VO, de 12/12h. Dose de manutenção: 100mg/dia VO, em dose única, ou 50mg de 12/12h. Infecções severas e infecções urinárias refratárias: 200mg/dia, VO. A dose e a duração da terapia dependerão da idade, sensibilidade do microorganismo e gravidade da infecção, e deverão ser ajustadas à resposta clínica do paciente.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade às tetraciclinas. Gravidez. Crianças menores de 8 anos. Severa disfunção hepática.
EFEITOS ADVERSOS
Reações de hipersensibilidade (urticária, edema angioneurótico, anafilaxia, lesões eritematosas e maculopapulares). Náusea, vômito, diarréia, enterocolite, esofagite. Trombocitopenia, neutropenia e eosinofilia. Hepatoxicidade, quando usada em pacientes com insuficiência hepática ou renal. Reações de fotossensibilidade. Podem ocorrer danos hepáticos e/ou pancreatite em doses iguais ou superiores a 2g/dia.
INTERAÇÕES
Aumenta a toxicidade da ciclosporina e metoxiflurano e os efeitos da warfarina. Antiácidos que contenham alumínio, magnésio, cálcio ou preparações com ferro e sais de bismuto dificultam sua absorção. Álcool, barbitúricos, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e primidona reduzem os níveis séricos da doxiciclina. Diminui a eficácia dos contraceptivos orais.
PRECAUÇÕES
Ajustar dose em pacientes com insuficiência renal. Pode causar coloração permanente nos dentes, durante o desenvolvimento da dentição, em crianças até 8 anos de idade. A presença de cepas resistentes entre espécies habitualmente sensíveis limita o seu uso.


CLIOQUINOL + HIDROCORTISONA

 
CLIOQUINOL +
HIDROCORTISONA
Ref. VIOFÓRMIO + HIDROCORTISONA
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Creme dermatológico - 30mg/g
INDICAÇÕES
Doenças cutâneas inflamatórias que respondem aos corticosteróides, com infecção secundária por microorganismos sensíveis ao clioquinol (dermatite de contato, dermatite seborréica, dermatite atópica). Impetigo. Picada de insetos.
POSOLOGIA
Aplicar uma fina camada nas áreas afetadas, 2 a 4 vezes ao dia, dependendo da gravidade. Duração máxima do tratamento: 7 dias.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade à hidrocortisona e/ou clioquinol (alergia ao iodo). Crianças menores de 2 anos. Infecções fúngicas de unha e couro cabeludo. Infecções virais cutâneas (herpes simples e zóster, varicela, erupções pós-vacinação). Afecções cutâneas sifilíticas. Tuberculose cutânea.
EFEITOS ADVERSOS
Irritação local com sensação de queimação. Prurido, vermelhidão ou alergia no local da aplicação. Neuropatia periférica. Atrofia ótica.
INTERAÇÕES
Pode aumentar a quantidade de iodo ligado às proteínas.
PRECAUÇÕES
Limpar a área afetada antes da aplicação. Evitar aplicações oclusivas. Contato do produto com pele e roupas pode causar pigmentação. Evitar contato com olhos e mucosas. Não aplicar em ferimentos. Pacientes com insuficiência hepática e renal. Gravidez e lactação.


CLINDAMICINA

 
CLINDAMICINA
Ref. DALACIN C
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Cápsula gelatinosa dura - 300mg (cloridrato de clindamicina) Solução injetável - 150mg/ml (fosfato de clindamicina)
INDICAÇÕES
Devido aos efeitos colaterais, seu uso deve ser reservado para infecções severas e quando outros antibióticos menos tóxicos são inadequados. Infecções por bactérias anaeróbias ou cepas susceptíveis de bactérias aeróbias Gram-positivas, como estreptococos, estafilococos e pneumococos. Infecções respiratórias altas e baixas. Infecções da pele e tecidos moles, incluindo acne, furúnculos, celulite, impetigo, abscessos e feridas. Infecções ósseas e articulares. Infecções dentárias.
POSOLOGIA
Adultos: 900mg a 1.800mg/dia VO, de 8/8h ou 6/6h. Via intramuscular profunda ou por infusão venosa: 0,6mg a 2,7mg/dia, divididos em 2 a 4 doses. Infecções graves, com risco de vida, a dose pode ser aumentada para 4,8g/dia. Doses de 600mg devem somente ser administradas por infusão. Crianças acima de 1 mês: 15mg a 40mg/kg/dia, divididos em 3 a 4 administrações. A dose e a duração da terapia dependerão da idade, sensibilidade do microorganismo e gravidade da infecção, e deverão ser ajustadas à resposta clínica do paciente.
CONTRA-INDICAÇÕES
Pacientes com hipersensibilidade à clindamicina ou à lincomicina. Colite pseudomembranosa prévia. Disfunção renal ou hepática grave. Gravidez.
EFEITOS ADVERSOS
Colite (pode ser mais grave em pacientes acima de 60 anos e/ou debilitados), diarréia, náusea, vômito, dor abdominal. Reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas mobiliformes, reações anafiláticas, rash e urticária). Icterícia e elevação de fosfatase alcalina e transaminases. Prurido, vaginite e raros casos de dermatite esfoliativa e vesículo-bolhosa. Neutropenia, eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia.
INTERAÇÕES
Intensifica a ação de bloqueio neuromuscular da tubocurarina e pancurônio. Antagoniza os efeitos da neostigmina e piridostigmina. Pode ter a ação antagonizada por eritromicina.
PRECAUÇÕES
Paciente com disfunção hepática pode necessitar de ajuste de dose. Descontinuar tratamento na ocorrência de diarréia. Monitorizar função hepática e renal no tratamento prolongado, em crianças e neonatos. Amamentação (secretada no leite materno).


CLARITROMICINA

 
CLARITROMICINA
Ref. KLARICID
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Comprimido revestido - 250mg e 500mg
INDICAÇÕES
Infecções de vias aéreas superiores e inferiores. Infecções da pele e tecidos moles. Infecções por micobactérias. Prevenção de infecção por Mycobacterium avium complex em pacientes infectados por HIV com contagem de linfócitos CD4 menor ou igual a 100/mm3. Em associação com outras drogas, na erradicação do Helicobacter pylori.
POSOLOGIA
Adulto: 250mg VO, de 12/12h. Infecções mais graves: 500mg a 1g VO, de 12/12 h. A duração habitual do tratamento é de 7 a 14 dias. Adultos, jovens ou idosos, com depuração da creatinina inferior a 30 ml/min, a dose deve ser reduzida à metade (250mg VO, 1 vez ao dia, ou em infecções graves, 250mg VO, 2 vezes ao dia). A administração não deve prolongar-se além de 14 dias.
A dose e a duração da terapia dependerão da idade, sensibilidade do microorganismo e gravidade da infecção, e deverão ser ajustadas à resposta clínica do paciente.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade aos antibióticos macrolídeos. Amamentação. Insuficiência renal. Gravidez. Lactação. Insuficiência renal grave e crianças menores de 12 anos. Pacientes com anomalias cardíacas pré-existentes que recebam terfenadina.
EFEITOS ADVERSOS
Náusea, vômito, dispepsia, dor abdominal, diarréia e alteração do paladar. Colite pseudomembranosa. Disfunção hepática, elevação de transaminases, hepatite colestática e/ou hepatocelular. Reações alérgicas (urticária e erupções cutâneas leves, anafilaxia e síndrome de Stevens-Johnson). Cefaléia, tontura, vertigens, ansiedade, insônia, pesadelos, zumbidos, confusão, desorientação, alucinação, psicose, perda auditiva (geralmente reversível com a retirada da medicação).
INTERAÇÕES
Claritromicina pode elevar os níveis séricos de warfarina, alcalóides de ergotamina, triazolam, lovastatina, atorvastatina, tacrolimos, teofilina, disopiramida, fenitoína, carbamazepina, midazolam, ciclosporina e rifabutina. Reduz a absorção de zidovudina.
Uso associado com sinvastatina pode aumentar risco de miopatia.
PRECAUÇÕES
Deve ser administrada com cautela em pacientes com comprometimento da função renal.


CIPROFLOXACINO (CLORIDRATO)

 
CIPROFLOXACINO
(CLORIDRATO)
Ref. CIPRO
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Solução injetável - 2mg/ml Comprimido revestido - 250mg e 500mg (cloridrato de ciprofloxacino)
INDICAÇÕES
Infecções respiratórias: pneumonias causadas por Klebsiella, Enterobacter, Proteus, E. coli, Pseudomonas, Haemophillus, Branhamella, Legionella e Staphylococcus. Otite média e sinusite, especialmente se causada por Gram-negativos, inclusive Pseudomonas e Staphylococcus. Infecções genitais, inclusive anexite, gonorréia e prostatite. Infecções do trato gastrointestinal, trato biliar e peritonite. Infecções da pele e tecidos moles. Infecções óssea e articular. Infecções urinárias. Infecção ou profilaxia em pacientes imunodeprimidos.
POSOLOGIA
Adulto: Infecções respiratórias: 250mg a 750mg VO, de 12/12h. Infecção do trato urinário: 250mg a 500mg VO, de 12/12h. Infecções ósseas e articulares: 500mg a 750mg VO, de 12/12h. Febre tifóide: 500mg V0, de 12/12h. Gonorréia: 500mg VO, em dose única. Profilaxia no pré-operatório: 750mg VO, 30 a 90 minutos antes da cirurgia.
Uso parenteral: 200mg a 400mg IV, de 12/12h. A dose e a duração da terapia dependerão da idade, sensibilidade do microorganismo e gravidade da infecção, e deverão ser ajustadas à resposta clínica do paciente.
CONTRA-INDICAÇÕES
Reações de fotossensibilidade na pele, hipersensibilidade e alergias aos derivados quinolônicos. Crianças ou adolescentes em fase de crescimento, exceto em casos de exacerbação da fibrose cística associada ao Pseudomonas aeruginosa. Gravidez. Amamentação.
EFEITOS ADVERSOS
Náusea, vômito, dispepsia, diarréia, dor abdominal, monilíase e flatulência. Reações de hipersensibilidade (eritema, prurido e edema, febre, artralgia, anafilaxia). Rara a ocorrência de síndrome de Stevens-Johnson. Sensação de cansaço e fraqueza. Cefaléia, tonturas, insônia, agitação, depressão, confusão, parestesias. Tendinite. Alterações visuais, do paladar, da audição e do olfato. Insuficiência renal. Icterícia colestática, especialmente em pacientes com doença hepática anterior. Aumento temporário de transaminases, fosfatase alcalina, uréia e creatinina. Alterações hematológicas (leucopenia, eosinofilia, trombocitopenia, anemia hemolítica).
INTERAÇÕES
Medicamentos à base de ferro, magnésio, alumínio, cálcio, zinco, sucralfato ou antiácidos reduzem a absorção do ciprofloxacino. Este deve ser ingerido pelo menos 2h antes ou 4h após esses medicamentos. Pode intensificar a ação da warfarina e glibenclamida e potencializar a ação tóxica da teofilina, ciclosporina. A associação de doses altas de quinolonas e antiinflamatórios não esteroidais pode provocar convulsões.
A probenecida reduz a excreção renal e a metoclopramida acelera a absorção do ciprofloxacino.
PRECAUÇÕES
Suspender e evitar exercícios físicos ao primeiro sinal de tendinite. Não dirigir ou operar máquinas durante o tratamento, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Evitar exposição ao sol, porque podem ocorrer reações de sensibilidade. Deve ser usado com cautela em pacientes com história de epilepsia ou com distúrbios do sistema nervoso central (ex.: limiar convulsivo reduzido, antecedentes de convulsão, redução do fluxo cerebral, lesão cerebral ou acidente vascular cerebral), deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, miastenia gravis, gravidez, amamentação, crianças e adolescentes.


CEFUROXIMA (AXETIL)

 
CEFUROXIMA (AXETIL)
Ref. ZINNAT
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Comprimido revestido - 250mg e 500mg Pó para suspensão oral - 25mg/ml e 50mg/ml
INDICAÇÕES
Infecções respiratórias baixas. Infecção articular e óssea. Infecção da pele e tecidos moles. Infecção intra-abdominal. Infecção gênito-urinária. Infecções gonocócicas. Profilaxia trans-operatória de alto risco. Meningite. Endocardite. Septicemia. Mais ativa contra bactérias H. influenzae e Neisseria gonorrhoeae.
POSOLOGIA
Adultos: 250 a 500mg VO, 2 vezes ao dia, na maioria das infecções. Gonorréia: 1.000mg VO, em dose única.
A dose e a duração da terapia dependerão da idade, sensibilidade do microorganismo e gravidade da infecção, e deverão ser ajustadas à resposta clínica do paciente.
CONTRA-INDICAÇÕES
Pacientes com reações alérgicas às penicilinas e cefalosporinas.
EFEITOS ADVERSOS
Reações de hipersensibilidade, como erupções cutâneas maculopapulares, prurido, febre, artralgia, anafilaxia, síndrome de Stevens-Johnson. Alterações hematológicas (trombocitopenia, neutropenia, leucocitose, agranulocitose, eosinofilia, anemia hemolítica e anemia aplástica). Nefrite intersticial transitória. Hiperatividade, nervosismo, distúrbios do sono, confusão, hipertonia e tonturas. Anorexia, náusea, vômito, diarréia, dor abdominal, flatulência e dispepsia. Candidíase vaginal, intestinal e oral. Cefaléia. Alterações de transaminases, icterícia transitória.
INTERAÇÕES
Risco de hemorragia com anticoagulantes. Excreção renal diminuída quando associado à probenecida. Diuréticos de alça, aminoglicosídeos, colistina, polimixina B e vancomicina aumentam a probabilidade de nefrotoxicidade. Alimentação e drogas que reduzem a acidez gástrica podem diminuir a absorção.
PRECAUÇÕES
Amamentação. Pode causar teste falso-positivo para glicose urinária e teste de Coombs. Tratamento prolongado pode favorecer risco de superinfecção por alterar a flora intestinal e respiratória. Pode necessitar de ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal e idosos.